Cultuar, relembrar e honrar nossas tradições, através das danças tradicionais deveria fazer parte da educação escolar. As danças tradicionais servem de incentivo, pois é, a base do tradicionalismo gaúcho. São as crianças do hoje que darão continuidade as atividades do amanhã, não importa se for somente nas escolas ou dentro de entidades tradicionalistas.

Ampliando-se para todas as redes de ensino, o tradicionalismo vem se destacando nas escolas, através de projetos, oficinas em turno inverso e também como matérias extracurriculares. Para isso, é necessário ter profissionais qualificados para desempenhar tais funções, onde todos sejam credenciados pelo Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG). Passando por diferentes provas, como escrita, prática e metodológica.

A participação das crianças na semana farroupilha de cada cidade, também proporciona, mais uma experiência para elas. As chances de se tornarem árvores de frutos frondosos, são enormes e gratificante para quem as auxiliou na escola, em palestras ou numa roda de conversa.

A aliança entre Escola e CTG´s são essenciais. Mantendo as tradições e também auxiliando na coordenação motora das crianças, através de suas faixas etárias. Dançar é mais que uma arte, dançar é deixar coisas negativas e problemas de lado, dançar é viver alegre e em sintonia com o corpo. Dança tradicional não serve apenas para lembrar o passado, mas sim, dizer quem seremos no futuro.

Rafael da Silva Foschiera

Acadêmico do Curso de Educação Física Lic pela UPF/ 1º Peão Farroupilha do CTG Felipe Portinho – Marau/RS 7ª RT